Pinguins resgatados nas praias de Ubatuba podem ser vistos em aquário de Santo André

abril 27, 2009
Pinguim dentro do aquário da Sabina Escola Parque do Conhecimento

Pinguim dentro do aquário climatizado da Sabina Escola Parque do Conhecimento

 

Treze pinguins-de-magalhães podem ser visto agora no aquário da Sabina Escola Parque do Conhecimento, localizada no município de Santo André (no ABC paulista). O programa é imperdível por ser uma aula completa sobre estas aves que vivem na região gelada da Patagônia.

Os pinguins foram encontrados nas praias de Ubatuba no verão passado. Eles chegaram lá de maneira involuntária. Foram levados da costa da Argentina e das Ilhas Malvinas por fortes correntes marítimas que sobem para o Equador. O grupo é formado por aves de no máximo 1 ano de idade e, por isso, não se cogitou em levá-lo de volta ao sul do continente, conforme explicou o Robson Oliveira Lopes. O pinguinário foi especialmente desenhado para receber os amigos pinguins. A temperatura lá é constante em 18 graus centígrados, graças a potente refrigerador, além disso eles se alimentam duas vezes ao dia com peixe fresco.

Escrevi reportagem sobre os pinguins para o Diário do Comércio. Agora, eles ajudam a garotada das escolas públicas e privadas a entender melhor a natureza. Nos dias de semana, a Sabina Escola recebe grupos escolares, mas no finais de semana e feriados o aquário está aberto ao público em geral.

 Serviço: Sabina Escola Parque do Conhecimento fica na rua Juquiá, sem número, no bairro do Paraíso, em Santo André. 

Parede de vidro do pinguinário permite apreciar o mergulho das aves da Patagônia

Parede de vidro do pinguinário permite apreciar o mergulho das aves da Patagônia

Telefone (11) 4422-2001.


Polícia Militar aperta o cerco contra quem maltrata animais no Estado de São Paulo

abril 20, 2009
Capitão Robis, da Polícia Militar Ambiental, diante da imagem de São Francisco de Assis, no quartel na Vila Mariana

Capitão Robis, da Polícia Militar Ambiental, diante da imagem de São Francisco de Assis, no quartel na Vila Mariana

Amigos e amigas, uma notícia importante: a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo declarou guerra contra quem maltrata animais e contra o tráfico de bichos silvestres. O objetivo é multar os agressores e os traficantes. Desde 2006, a polícia já aplicou 527 multas que renderam R$ 1,2 milhão aos cofres do Estado.

A estratégia de atingir o bolso dos agressores e traficantes deve surtir efeito uma vez que, na prática, ninguém vai para a cadeia hoje em dia por maltratar animais ou por vendê-los ilegalmente.

Estive com o Capitão da Polícia Militar Ambiental, Marcelo Robis Francisco Nassaro, profundo conhecedor da legislação brasileira e assessor direto do comando do batalhão em São Paulo.

As multas estão sendo aplicadas de acordo com a lei de crimes ambientais, de número 9.605, de 1988. No Estado de São Paulo, o artigo 32 desta lei foi regulamentado por resolução da Secretaria estadual de Meio Ambiente o que permite a punição por meio de multas.

Isso é importante para todos que se esforçam por um mundo melhor para pessoas e para os animais. A Polícia Militar recebe denúncias pelo 190 e, após o processo, emite a multa administrativa. Infelizmente como a pena de detenção é de três meses a um ano, os infratores acabam beneficiados por outra lei, a de número 9.099, e no máximo prestam serviços comunitários para pagar por seus crimes.

O Capitão lembrou de um ponto importante: “Abandonar cães e gatos em praças públicas, ruas e terrenos baldios é crime de maus-tratos. Se houver provas e testemunhas, será feito um termo circunstanciado na delegacia e haverá multa para o infrator.”

A Polícia Militar Ambiental parece estar sinceramente engajada nesta luta, que é grande, complexa e nada fácil. Fiz recentemente reportagem sobre esse assunto e fiquei bem impressionado com o trabalho realizado. Evidentemente, precisamos avançar no Estado no combate aos maus-tratos e ao tráfico dos animais silvestres.

Abraços em todos,

Ricardo Osman


Protetores convocam manifestação contra Carrocinha de SP

abril 20, 2009

Os protetores de animais, como o Instituto Nina Rosa, estão convocando manifestação contra o Centro de Controle de Zoonoses (Carrocinha) de São Paulo. O ato vai ocorrer na quarta-feira, dia 29 de abril, às 13 horas, na rua Santa Eulália, número 86, zona norte da Capital. Este é o endereço do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.

Conversei com alguns protetores de São Paulo e a turma diz que os animais estão sendo maltratados nos canis do CCZ e que a direção não organiza campanhas eficientes e regulares de doação de cães e gatos. Soube que lá estão hoje cerca de 500 animais, entre cães e gatos, e que a Carrocinha não estaria recolhendo das ruas animais abandonados.

As Organizações Não-Governamentais (ONGs) protetoras dos animais querem autorização para ajudar a doar os cães e gatos confinados no CCZ. Particularmente, acho esta iniciativa correta e tenho certeza de que a Prefeitura de São Paulo deverá se mostrar sensível às propostas dos protetores.

O Centro de Controle de Zoonoses é subordinado à Secretaria Municipal de Saúde e deve ser um centro modelo no tratamento de cães e gatos para todo o País e a América Latina. Por que não?

O ideal era até que mudasse de nome, não se preocupasse apenas com as doenças que os animais podem transmitir aos homens, mas também com a qualidade de vida dos animais e o resgate e doação dos abandonados nas ruas, a sobrevivência digna de nossos amigos neste Planeta.

São Paulo tem o direito e o dever de ser uma cidade pioneira nesta área, de apresentar aos demais municípios uma proposta modelo.

Temos recursos humanos, veterinários, universidades e temos recursos financeiros sim _ estamos na mais rica cidade da América Latina, sede das maiores multinacionais, das empresas da área de serviços, dos grandes jornais e revistas, sites, e é inadmissível que cães e gatos da Carrocinha estejam em celas escuras, brigando entre si, com sangue no chão, como foi exposto por um vídeo que vi na internet. O vídeo foi feito por um celular. (O material não foi desmentido pela Secretaria Municipal de Saúde).

Que tenha início um diálogo proveitoso, responsável e elevado espiritualmente entre todos os envolvidos!

Abraços,

Ricardo Osman


Coelhos são abandonados depois da Páscoa

abril 13, 2009
Coelhinhos encontrados na zona sul de São Paulo

Coelhinhos encontrados na zona sul de São Paulo

A coelhinha Shrek, depois de adotada

A coelhinha Shrek, depois de adotada

        Depois da Páscoa, do almoço em família e dos ovos de chocolate, os coelhinhos comprados às pressas começam a perder o encanto para alguns de seus donos. Por isso, o abandono de coelhos é expressivo em todo o País e em São Paulo.

         O biólogo Lito Fernandez, do projeto Natureza em Forma, uma ONG de proteção aos animais, conhece o problema de perto. “Coelhos não são bichos de pelúcia”, disse ele em reportagem que fiz para o Diário do Comércio, publicada na semana passada com o título “Na Páscoa, o coelho costuma pagar o pato”. Fernandez tem um projeto de resgate de coelhos abandonados na cidade de Igaratá. “Cerca de 90% dos coelhos que resgato estão confinados em gaiolas onde não conseguem nem andar. Por causa da empolgação, a maioria das pessoas não percebe que esses mamíferos precisam de espaços, troncos para roer e cuidados adequados”, disse Fernandez. 

Na rede Cobasi, em São Paulo, a venda de coelhinhos aumentou 40% na época da Páscoa. Os veterinários da rede alertam os consumidores sobre o desconforto que o cheiro da urina dos coelhos pode causar dentro de um apartamento.

Ter um coelho como animal de estimação pode levar crianças e adolescentes a se aproximarem dos nossos amigos bichos e da Natureza. Isso é bom. Eles são animais mansos e dóceis e não transmitem doenças aos seres humanos. Mas tudo deve ser feito com responsabilidade e pensando no bem estar dos coelhinhos. Os simpáticos roedores orelhudos devem viver em um  “coelhódromo”, com pelo menos quatro metros quadrado, construído em local arejado, sob uma árvore, com parte coberta contra a chuva e tanque de areia ou serragem no chão, montado sobre uma fundação de tijolos (para que o animal não escape escavando buracos). Os machos devem ser castrados e há veterinários que fazem este tipo de cirurgia.

Quem não tem espaço em casa, nem tempo para cuidar dos animais, não deve ter um coelhinho. 

Abraços em todos,

Ricardo Osman


Uma reflexão para Semana Santa

abril 5, 2009

Amigos e Amigas, uma reflexão para esta Semana Santa: o nascimento de Jesus aconteceu em um presépio (Lucas), que pode ser traduzido por estrebaria ou curral (do latim praesepium, segundo Houaiss), e logo se juntaram a José, Maria e ao pequeno Jesus, os pastores chamados pelo anjo do Senhor (Lucas). Os pastores estavam cuidando de um rebanho. 

Como diz Lucas: “Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura”. Houaiss nos esclarece: manjedoura é um tabuleiro em que se deposita comida para vacas…, comedouro.

Lucas descreve claramente na Bíblia: “Foram (os pastores) com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.”

Lucas não cita quais animais estavam presente na estrebaria, mas os presépios incluem vacas, jumentos e ovelhas. Os pastores cuidavam de rebanhos desses animais em Belém há 2009 anos.

Vaquinhas, jumentos e ovelhas tornaram mais confortável (aquecendo o ambiente, provavelmente) o nascimento de Jesus, a chegada de Jesus nesta Terra. Merecem nosso respeito e gratidão.

Mas somente uma espécie de ser vivo é descrita na condenação, no calvário e na crucificação de Jesus: o homem. Mamífero, de posição ereta, da espécie  Homo sapiens (Houaiss), o ser humano é o único personagem nas cenas que vamos lembrar na Sexta-feira Santa. A agonia na Cruz diante de homens e mulheres. “Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.”

Fiquem em Paz, com muitas orações e chocolates,

Abraços,

Ricardo Osman 

 

 


Adoção de cães e gatos na praça Benedito Calixto

abril 4, 2009

 Amigos e Amigas, o Projeto Natureza em Forma lançou um novo espaço para quem quer adotar cães e gatos que foram abandonados em São Paulo. É no espaço “Como Assim ?!…”, que fica na praça Benedito Calixto, número 158, na Capital. Aos sábados, das 10 horas às 19 horas. O responsável é o Renato Neto (na primeira foto à esq.), do Natureza em Forma. Estive lá neste sábado, dia 4 de abril. Os animais são doados dentro das normas e castrados. Não deixe de visitar. Você pode ajudar doando rações, sendo voluntário lá com o Renato Neto e adotando os lindos e dóceis cães e gatos.

O Projeto Natureza em Forma trabalha com grande seriedade na causa dos animais abandonados em São Paulo. Já tem um espaço na Avenida Paulista, número 1919, que é o Casarão da Paulista. Todo fim de semana há doações. Os interessados nos animais são entrevistados e devem comprovar capacidade de criá-los com amor e cuidados veterinários. Agora, surge este novo lugar na praça Benedito Calixto. Compareça! Visite!